Raiva
Todos somos passíveis de sentir raiva, a qual pode se manifestar de forma construtiva ou destrutiva. A raiva construtiva é a que nos leva a sobreviver diante de um mundo de dificuldades e obstáculos, é a que nos move em direção a realizar os nossos sonhos. Sabe aquela resposta que você quer dar a alguém que duvidou de você? Ou até mesmo aquela resposta que você quer dar a si mesmo? Geralmente, a raiva é a força que irá levá-lo à consecução dos seus objetivos. Quando bem “aproveitada”, a raiva pode ser uma propulsora de mudanças significativas para qualquer ser humano. O problema é que – na mesma intensidade – ela tem forte poder destruição. A raiva excessiva, diante de frustrações, decepções e quebras de expectativas, pode nos levar a estados críticos de ansiedade, depressão, facilidade em criar rancor e amarguras. A qualquer emoção provocada pela raiva, seu corpo reagirá. Todos receberão isso de você. E é isso que você emanará para o mundo.
Não sou psicólogo e NUNCA pretendo ser especialista em ensinar um ser humano a ter inteligência emocional, apenas tenho notado, com certa clareza, que a resposta para muitos problemas nossos vem no momento em que criamos consciência. Pare para pensar, conscientemente, a respeito daquilo que costuma te deixar com raiva. Tenha consciência sobre a “qualidade” da raiva que você está sentindo. “Essa raiva que estou sentindo agora é boa ou ruim? ”. “Estou com raiva de quê? “. “Estou com raiva por quê? “. Seja honesto com você mesmo na hora de formular suas respostas. Passados alguns dias, você saberá se a raiva é o que te move para o topo da montanha ou para o fundo do poço. Ter consciência é o primeiro passo para qualquer tipo de mudança.
Prof. Fabrício Dutra