Por que utilizamos “Santo” para alguns nomes e “São” para outros?
Em tempos de Semana Santa e muitas preces para que nossa gente pare de sofrer, fica um questionamento: por que falamos SÃO Francisco de Assis, por exemplo, e não SANTO Francisco de Assis? Igualmente se pode perguntar: por que se fala SANTO André e não SÃO André?
Resumindo, por que o nome de alguns santos começa com “São” e outros com “Santo”?
O que define o critério do emprego é a sonoridade. A palavra “São” é uma abreviação do termo “Santo”, oriunda de Portugal. E esse termo (“São”) é empregado quando o nome do santo começa com CONSOANTE. Observe os exemplos:
São Francisco, São Pedro, São Paulo, São Silvestre, São Bento, São Pedro, São Félix, São Vicente, São Pio de Pietrelcina, etc.
Já o termo “Santo” é empregado quando o nome do santo começa com SOM de vogal. Observe os exemplos:
Santo Agostinho, Santo Inácio, Santo Antônio, Santo Hilário (“h” não tem som), Santo Amaro, etc.
E quanto às santas? É muito fácil! Simplesmente, não existe abreviação para esse termo. Existe apenas SANTA. Logo, com consoante ou vogal, com nomes de mulheres, emprega-se “santa”.
Santa Inês, Sant’Ana, Santa Maria, Santa Clara.
Desejo uma semana de muita luz a todos, independentemente da religião que escolheram seguir.